segunda-feira, 20 de junho de 2011
Vencedores do Prêmio de Sustentabilidade encerram com comemoração o 3° ExpoUna
A entrega do 3° prêmio de “Sustentabilidade: pequenas atitudes mudam o mundo” marcou o encerramento do último dia do 3º Expouna. Foram 80 trabalhos inscritos, os dez finalistas se reuniram na sala 3 em clima de descontração e ansiedade aguardando a nomeação do vencedor da noite.
A diretora acadêmica da Unatec, Alice Hosken, destacou a importância de se trabalhar o conceito de Sustentabilidade e anunciou o nome do vencedor: “Salão Lúcia: um salão sustentável”, do curso de Design de Interiores, 4º Módulo, trabalho orientado pelo professor orientador Luiz Henrique de Sena Nola.
O segundo lugar foi anunciado pelo presidente do CRA-MG, Pedro Rocha Fiúza, que fez um breve discurso parabenizando o Centro Universitário Una. “A Una merece um prêmio pela iniciativa, pois é a maior sustentabilidade que se pode fazer é investir nas pessoas”, declarou. O trabalho “Natimudas - Plantando Ideais”, do curso de Gestão Ambiental, 4º Módulo, orientado pela professora Angélica Pereira de Assis Duarte foi o segundo vencedor da noite.
Para anunciar o terceiro lugar foi chamado ao palco o editor da revista Ecológica, Iran Firmino, que premiou o trabalho “Reutilização de garrafas pet para lastro de nivelamento na construção civil”, dos alunos do 2º módulo de Engenharia Civil, orientado pelo professor Rogério Mori de Sena.
Também subiram ao palco o superintendente de sustentabilidade empresarial da Cemig MG, Adiéliton Galvão de Freitas, que destacou a preocupação da companhia com a aplicação de práticas que sejam economicamente viáveis e menos impactantes no meio ambiente. “Sustentabilidade faz parte da Cemig”, garantiu Galvão.
Texto: Bárbara de Andrade
Foto: Isabela Carrari
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Desfile de estudantes de Moda para ExpoUna e emociona
Cores marcantes, ousadia, beleza e muita satisfação. O desfile produzido pelos alunos do primeiro módulo do curso de Moda atraiu os olhares de quem passava na tarde de sexta pelos corredores ExpoUna. A inspiração para as roupas veio das obras e conceitos trabalhados pelo fotógrafo norte-americano David La Chapelle, conhecido por apresentar a moda de uma maneira extravagante. O desfile causou impacto no público presente e satisfação nos organizadores. Emocionados ao final do desfile, produto do seu Tidir, os estudantes comemoraram com abraços, lágrimas e aplausos.
Cinema, uma paixão encontrada nas ruas e nos seus mais ilustres atores
Uma história digna de um grande roteiro. Assim foi o produto apresentado pelo grupo do 2° período do curso de Cinema e Audiovisual da Una, que teve como proposta construir um vídeo que remontasse “Cenários do Brasil Contemporâneo”. Imagens fixas representaram a trajetória de moradores de rua que se descobriram cinéfilos. A paixão pelo cinema despertou quando o grupo encontrou no lixo películas de Charlie Chaplin. No Centro de Apoio aos Moradores de Rua, eles tiveram a oportunidade de montar sessões para exibirem os filmes.
O trabalho acadêmico teve colaboração desses ilustres atores das ruas e do CRAV, Centro de Referência Audiovisual. A narração do filme foi feita por uns dos protagonistas dessa história, Alessandro Costa. A voz impressiona pela sua limpidez, pelo timbre e pela marcação sincronizada. Alessandro é admirador confesso de Federico Fellini e por meio de oficinas do Centro de Apoio aos Moradores de Rua, já esteve presente em produções cinematográficas. Entre elas estão “Cidades do meu desejo” (2009) e agora o projeto interdisciplinar dos estudantes de cinema da UNA.
O pano de fundo da história são as ruas de Belo Horizonte. Na tela, a trajetória dessas pessoas que amam o cinema e vivem nas ruas. Como num filme, o script da vida real não foi tão óbvio, e apresentou uma fantástica possibilidade de olhar a sociedade.
Isso porque os atores aqui produziram o filme de suas próprias vidas. Esse olhar do indivíduo sobre si e busca pelos seus desejos gera uma reflexão sobre a força das aspirações num mundo com valores cada dia mais efêmeros. Sobre o projeto, o estudante de cinema, Evandro Viana, conta que leva como experiência “a vontade humana, a paixão que faz com que tudo se torne concreto e possível de realizar”.
Por Felipe Bueno
Foto: Thaline Rachel
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