quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Um alerta mundial: trabalho sobre o comércio internacional de lixo é o destaque o Instituto de Ciências Sociais e Humanas
Você sabia que o Brasil importa lixo para ser reciclado? Se o fato causou espanto e revolta, saiba que muitos preferem importar do que tratar o lixo por aqui, pois é mais econômico. Os alunos do curso de Comércio Exterior, Luiz Henrique Senra de Oliveira, Tamiris Rodrigues de Oliveira Venancio, Vanessa Franco e Dayane Tassis, orientados pelo professor Otávio Rezende, foram a campo pesquisar o assunto e mostraram dados impressionantes no trabalho "A Convenção da Basiléia e o Comércio Mundial de Lixo", premiado como o destaque do Instituto de Ciências Sociais e Humanas no ExpoUna.
A Convenção da Basiléia é a legislação ambiental internacional que regulamenta e controla os movimentos migratórios de resíduos perigosos, seu tratamento e disposição final. Com base na Convenção, os alunos constataram em entrevistas com profissionais de referência e em pesquisa, que em um ano foram gastos milhões de dólares na compra de lixo de outros países. Porém apenas uma pequena parte do lixo produzido no Brasil é reciclado, o que gera ainda mais indignação em todos que tomam conhecimento desse fato.
O comércio mundial de lixo é um assunto desconhecido por grande parte da população e a pesquisa quer que as pessoas tomem conhecimento da situação atual desse mercado e de suas conseqüências quando feito de maneira ilícita, alertá-las de que esse comércio pode ser feito normalmente, mas apenas de maneira correta, seguindo as leis que regem tal assunto.
No trabalho, o grupo apresentou a Convenção da Basiléia, as exigências de sustentabilidade e o mercado legal de lixo, identificou o que compõe o lixo e como ele é comercializado, apresentou o impacto ambiental desse lixo no país recebedor e analisou a situação do Brasil nesse mercado.
“Porém tais regras, geralmente, não são cumpridas e a ilegalidade se sobrepõe e acaba gerando degradação e aumento da poluição nos países que recebem lixo. Portanto, é necessário divulgar mais o assunto, para que todos possam fazer sua parte, a fim de que, no futuro, as regras estabelecidas sejam cumpridas por aqueles que comercializam lixo”, disse o professor orientador Otávio Rezende.
Redação: Fernando Leroy
Foto: Isabela Carrari
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Saúde Lar: o melhor TIDIR do Instituto de Ciências Biológicas e Saúde
A criação de uma empresa simulada de consultoria em nutrição do esportista e do idoso garantiu às alunas do 8º período do curso de Nutrição, o prêmio de Melhor TIDIR do Instituto de Ciências Biológicas e Saúde da Una.
Para a realização do trabalho, as alunas Rozeane Martins, Ramiele Calmon e Christiane Lamounier, tiveram que criar um plano de negócios levando em consideração as necessidades nutricionais de cada público, que foram estudadas ao longo do semestre, a renda dos pacientes, os custos operacionais, o lucro, a viabilidade do negócio e a pesquisa de mercado realizada pelas estudantes. Além disso, mensuraram a aceitação do público-alvo por meio dos dados da clínica do campus Guajajaras e dos estágios realizados.
O trabalho interdisciplinar, que foi orientado pelo Professor Luiz Carlos Mussel, é uma referência de empreendedorismo e comprometimento de alunos e professores com ideias inovadoras. O TIDIR da turma deu tão certo que rendeu frutos: o que era um projeto acadêmico vai se tornar uma empresa de verdade – a Saúde Lar – uma consultoria de nutrição especializada.
Toca de Assis garantiu o prêmio de Melhor Tidir a alunos de Jornalismo
O destaque do Instituto de Comunicação e Artes foram os alunos do 1º período de Jornalismo. Com o objetivo de analisar grupos urbanos, os estudantes criaram um blog sobre os neo-franciscanos: o Fratello Sole, Sorella Luna.
A maioria das pessoas não compreende como aqueles jovens conseguem viver de forma tão simples, altruísta, é quase impossível não parecer ruim. Os alunos aguçaram o feeling jornalístico e colocaram o pé na estrada, rumo a Campinas, para entender o motivo de tantos “toqueiros” jovens. Eles foram entender, por meio de uma reportagem, o que é e como funciona a Toca de Assis.
Entre histórias subjetivas, da congregação e os ensinamentos de São Francisco, os alunos se depararam com pessoas movidas pelo amor, pelo relacionamento com o próximo, pela simplicidade e pelo prazer de ajudar. O resultado não poderia ser outro: personagens da vida real quase inimagináveis.
Para a aventura acadêmica, os estudantes João Paulo Araújo, Raphael Jota, Iara Cristina Santos, Ana Sandim e Débora Gomes criaram um diário de bordo que narra, sob a perspectiva de cada um, todos os passos do trabalho. Conhecer a toca de Assis rendeu muito mais que um TIDIR, mas uma aproximação emocionada dos próprios integrantes daquela filosofia e das pessoas que a praticam.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Projeto do curso de Engenharia da Computação é o destaque do ExpoUna
O professor Breno Augusto Ribeiro Arêdes e os alunos André Luiz Guimarães, Andre Luiz Roichman, Bruno Adan, Diego Kenned, Jefferson de Melo, Moises Rafael, Rodney Santos, Thiago Martins, Vyctor Homero ganharam netbooks e passagens aéreas concedidas pela Azul Linhas Aéreas na noite de premiação, na última sexta-feira, no Auditório do Campus Aimorés.
Ao constatarem que nos últimos anos o processo de fabricação de cimento teve a necessidade de se enquadrar nas leis ambientais e melhorar sua análise química, os alunos visitaram fábricas de cimento e identificaram uma situação preocupante: a coleta do cimento utilizado para análise química era retirada manualmente, expondo ao risco a vida de muitos trabalhadores.
Máquinas de grande porte e em movimento, motores de alta tensão e temperatura, entre outros riscos fazem parte do trabalho de centenas de homens nas indústrias de cimento. A solução encontrada pelos alunos foi a criação de um protótipo de uma máquina que realizasse esta retirada de forma automática, acelerando o processo de análise e evitando riscos aos funcionários que são responsáveis por essa coleta. Além de zelar pela vida de muitos trabalhadores, o protótipo traz benefícios para as indústrias.
“Além de automatizar o processo de coleta do cimento para análise, obtém-se agilidade na execução do processo, evitando riscos à saúde física dos funcionários que trabalham nas linhas de produção. Assim, com o aprendizado e a motivação no desenvolvimento deste trabalho pode-se constatar como o Engenheiro atua na proposta de novas soluções e melhorias em um determinado processo de fabricação” , afima Breno.
Como funciona o protótipo?
O sistema inicia-se por meio de um temporizador que conta 5 minutos, após este tempo o compressor envia ar comprimido para o cilindro fazendo atuar a haste, esta por sua vez faz deslocar os roletes do centro da esteira, fazendo com que o cimento caia sobre a rampa que conduz a amostra para a balança.
No projeto há um sensor de presença que aciona um sistema que está instalado na balança, toda vez que esta estiver com o cimento necessário (250 gramas) ela vai enviar um sinal.
O receptor deste sinal vai acionar o movimento do cilindro de expansão para frente fazendo com que o mesmo faça a raspagem da amostra que esta na balança e direcione-a para a embalagem a ser analisada.
Confira os premiados dos Institutos.
Redação: Fernando Leroy