Dicas de consumo de energia ajudam o público a economizar

Como o próprio nome diz, a oficina Dica de Economia de Energia tem como principal objetivo despertar a consciência do cidadão para o uso consciente da energia elétrica. Segundo o estudante de Engenharia Elétrica Rodrigo Andrade, que atendia o público no local, uma das dúvidas mais frequentes se refere ao tipo de lâmpada a ser usada.  “O melhor é substituir as lâmpadas convencionais pelas lâmpadas eficientes - LED e fluorescentes”, orienta.

De acordo com o estudante, as pessoas se surpreendem quando ele diz que 30% da conta de luz vêm do uso do chuveiro, que podem ser poupados se elas comprarem um equipamento de aquecimento solar instalado em casa. “Este equipamento pode ser encontrado em qualquer empresa credenciada”, explica.

Quem passou pelo estande aprovou a iniciativa. Para Elisa Xavier, 23, atualmente desempregada,  economizar é um bom negócio. “Esse estande me interessou bastante porque ajuda a gente a economizar energia em casa e isso reflete no bolso”.

Segundo o professor e coordenador dos cursos de Engenharia, Breno Augusto Ribeiro Aredes, o projeto faz parte do Instituto Politécnico do campus Raja Gabaglia e consta no edital da Extensão da UNA desde 2009 e, neste semestre, teve a colaboração do estudante Rodrigo Andrade. No dia da abertura do Expouna a oficina realizou sessenta atendimentos ao público. 

Reportagem: Tatiane Ribeiro

Foto: Hemerson L. M. Dias

País pode economizar 600 milhões de reais com a produção de fertilizante com rejeitos de granito

Os alunos do 2º período do curso de Engenharia Química desenvolveram uma análise das perspectivas econômicas e ambientais a partir da utilização dos rejeitos do corte de granito na produção de fertilizantes a base de potássio. De acordo com o Michel Azzimi de Oliveira Souza, integrante do grupo, com essa produção o Brasil poderia economizar cerca de R$ 600 milhões. “Se o país investisse nesse ramo seria autodependente e aumentaria a economia nacional”, comenta.

O projeto pretende analisar a dependência do país na utilização dos fertilizantes de potássio. “O Brasil reaproveita apenas 10% dos rejeito do granito que é matéria prima para o fertilizante de potássio. Se conseguíssemos reaproveitar mais estes dejetos, o Brasil vai economizar muito e este dinheiro poderia ser investido em educação, cultura e na infraestrutura do país”, analisa Souza.

A maior dificuldade dos alunos foi encontrar dados para a elaboração do projeto. “Por se tratar de uma pesquisa que começou em 2008. Não há estudo para desenvolvimento em indústria. Fizemos uma perspectiva” informa Azzimi.

Michel conclui que apesar das dificuldades, foi importante realizar este projeto. “Fiquei conhecendo outros ramos dentro da engenharia química, isso foi muito válido”.

Reportagem: Rute de Santa

Foto: Maximilian de Oliveira

Chuveiro ecológico reduz em 48% o consumo de energia

Em tempos de consciência ambiental, nada mais apropriado que um sensor para chuveiro que economize água e energia.

O protótipo desse aparelho foi apresentado por alunos do 1º período do curso de Engenharia de Controle e Automação. O estudante Luiz Henrique Siqueira (foto), um dos idealizadores do projeto, informa que a economia de água e energia pode chegar a 48% para uma família com mais de quatro pessoas.

O cálculo leva em conta um tempo médio de 10 minutos em cada banho. “A pessoa liga normalmente o chuveiro, neste momento, o sensor é acionado. Caso ela saia da direção do jato d’água, o chuveiro desliga-se automaticamente”, detalha o estudante.

O custo de mercado do “chuveiro ecológico” varia entre R$ 500,00 e R$ 1000,00, de acordo com estudante Anderson Afonso França. Ainda segundo França, a proposta inicial de vendas prevê uma meta de um milhão de unidades. O modelo foi inspirado em um chuveiro já utilizado na Europa.

Texto: Ernani Couto
Foto: Grazielle Lopes