quinta-feira, 5 de julho de 2012

País pode economizar 600 milhões de reais com a produção de fertilizante com rejeitos de granito




Os alunos do 2º período do curso de Engenharia Química desenvolveram uma análise das perspectivas econômicas e ambientais a partir da utilização dos rejeitos do corte de granito na produção de fertilizantes a base de potássio. De acordo com o Michel Azzimi de Oliveira Souza, integrante do grupo, com essa produção o Brasil poderia economizar cerca de R$ 600 milhões. “Se o país investisse nesse ramo seria autodependente e aumentaria a economia nacional”, comenta.
O projeto pretende analisar a dependência do país na utilização dos fertilizantes de potássio. “O Brasil reaproveita apenas 10% dos rejeito do granito que é matéria prima para o fertilizante de potássio. Se conseguíssemos reaproveitar mais estes dejetos, o Brasil vai economizar muito e este dinheiro poderia ser investido em educação, cultura e na infraestrutura do país”, analisa Souza.


A maior dificuldade dos alunos foi encontrar dados para a elaboração do projeto. “Por se tratar de uma pesquisa que começou em 2008. Não há estudo para desenvolvimento em indústria. Fizemos uma perspectiva” informa Azzimi.
Michel conclui que apesar das dificuldades, foi importante realizar este projeto. “Fiquei conhecendo outros ramos dentro da engenharia química, isso foi muito válido”.



Reportagem: Rute de Santa
Foto: Maximilian de Oliveira


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