Estudantes de enfermagem fazem medição de glicemia, aferição de pressão e vacinação

As estudantes do 6º período de enfermagem oferecem vacinação, medição de glicemia e aferição da pressão arterial. Esse trabalho é itinerante, realizado no campus da Una Guajajaras, em praças da região metropolitana e grandes eventos, como o ExpoUna. As vacinas disponíveis são:

• Tríplice viral (rubeola, sarampo e caxumba);
• Hepatite B
• Febre amarela
• H1N1
• Dupla adulta (difteria e tétano)

Além da medição da glicemia e aferição da pressão arterial de visitantes, as estudantes oferecem instruções e encaminham para médicos especialistas, quando necessário. “É uma ótima oportunidade de atuar na área e ao mesmo tempo aprender com as dificuldades”, diz Pollyanna Leal.

Prestação de serviço no Campus Guajajaras:
De Segunda a Sexta-feira, de 8:00 às 20h.
Guajajaras, 175 – centro
Tel.: 3508-9139

Por João Marcelo Siqueira

Informação e avaliação nutricional

Estagiárias do curso de nutrição trazem ao estande 5, a Clinica Integrada de Atenção à Saúde, oferecendo orientações e informações nutricionais aos visitantes e alunos.

Por meio da altura e do peso, as alunas calculam o Índice de Massa Corporal (IMC) dos visitantes, além de distribuir folhetos explicativos e fornecer informações sobre alimentação saudável e sobre os riscos que uma alimentação desequilibrada pode trazer “O planejamento de uma alimentação adequada previne várias doenças como a obesidade, problemas cardíacos, câncer, diabetes e hipertensão”, explica a nutricionista responsável pela clínica Silvana Portugal.

A Clínica Integrada funcionará de manhã e à tarde, atendendo qualquer pessoa que queira alguma informação ou avaliação.

Texto e foto: Débora Gomes

De olho na dengue

Os estudantes Fabrício Fernandes, Ana Paula, Kenya Araújo, Danielle Tenise, Michelle Miranda, do 7° período de Ciências Biológicas, trazem explicações ao público sobre o ciclo de vida e forma de transmissão da Dengue.

Michelle Miranda, 25, explica que o ciclo de vida do mosquito transmissor da doença tem quatro estágios, que são: Ovo, larva, pupa e inseto adulto. “ Os ovos eclodem em até 450 dias na água, a larva em temperatura ideal dura de 6 a 8 dias, a pupa tem o período de vida de 2 a 10 dias. Já o mosquito adulto dura cerca de 30 à 35 dias”, esclarece.

É muito importante estar atento aos focos de proliferação do mosquito até no período de seca, pois é nesse período que os ovos eclodem. Caixas d águas, vasos de plantas, pneus antigos são os habitats do mosquito transmissor.

Foto e texto: Henrique Muzzi

Veneno ou mito?

Na parte da manhã, no primeiro estande dos projetos de extensão, os estudantes do sétimo período de Ciências Biológicas, Fabrício Fernandes e Ana Paula dão orientações sobre animais venosos.

Uma exposição de cobras, aranhas, piolho de cobra, escorpião, sapo e lacraia completam o cenário da apresentação. Além de dar algumas explicações sobre as espécies, os estudantes esclarecem também dúvidas sobre certos mitos que rodeiam os conceitos de animais venosos, como a idade da cobra cascavel ser contada através do número de chocalhos ou até mesmo o xixi do sapo cegar uma pessoa. “Essas histórias são mitos criados e que passam de geração em geração. Mas não passam de mitos”, esclarece Fernandes.

Texto: Andressa Silva
Fotos: Débora Gomes e João Marcelo Siqueira

Cannabis Sativa no tratamento de doenças

A proposta de trabalho para os estudantes do curso de Ciências Biológicas foi o tema “Utilização de plantas como fármaco”. As estudantes Adriene Evangelista, Aline Cristina, Érica Gonçalves, Lanna Leite, Larissa Lana, Lívia Viana, Marisa Oliveira e Nathália Sousa Lima falaram sobre o uso da Cannabis Sativa como planta medicinal. O grupo apresentou os benefícios e os malefícios do uso da planta, que, se fôr utilizada sem excessos, pode trazer pontos positivos para a saúde.

Os Estados Unidos foi o país pioneiro na liberação da planta para uso medicinal. Hoje, a Cannabis Sativa é usada no tratamento da AIDS, câncer, esclerose múltipla e também como anestésico. Segundo estudos realizados pelo grupo, a planta é 200 vezes anestésica que a morfina.

Porém, o uso abusivo e constante da planta pode trazer perda de memória, perda da coordenação motora e muscular, perda de concentração e diminuição da função do sistema imune. A estudante Aline Cristina, 21, conta que o grupo apóia o uso da Cannabis Sativa no Brasil como planta medicinal, “mas não fazemos apologia ao uso da droga” diz Cristina.

Texto: João Marcelo Siqueira

Foto: Débora Gomes

Bastidores: profissionais se unem para fazer do ExpoUna o maior evento acadêmico de Minas

Enquanto os alunos correm para acertar os últimos detalhes das primeiras apresentações, os funcionários trabalham para garantir a limpeza, a segurança e a saúde durante todo o evento.

A limpeza de cada corredor é responsabilidade de um funcionário, a auxiliar de serviços gerais, Maria Aparecida Cordeiro, 35, contratada pela Una, há 3 meses, trabalha em seu primeiro Expo Una. Durante os três dias, a missão de Maria Aparecida é chegar à Serraria Souza Pinto e contribuir para garantir a organização do evento. “Para mim é uma satisfação trabalhar em um evento como esse. Mas espero um dia estar no lugar de vocês me preparando para apresentar trabalhos”, revela sorrindo.

Segurança e Saúde
Walter Rodrigues dos Santos, 23, é um dos integrantes da equipe de segurança do evento. Por se tratar de um evento universitário, Santos acredita que "terá muita tranquilidade", explica.

Na portaria da Serraria, uma ambulância está de plantão aos cuidados do enfermeiro e motorista, Marcos Vinicius de Lima, 34, e da enfermeira, Janaína Martins, 37. Ambos atuam pela primeira vez no evento para garantir o bem estar dos alunos e visitantes. “Seja dor de cabeça, pressão alta, infecção alimentar e até ataque cardíaco, qualquer emergência a gente atende”.

Assim, o ExpoUna não é apenas um evento que reúne trabalhos acadêmicos, mas um resultado colaborativo, que só acontece com a atuação de profissionais de várias áreas.

Por: Débora Gomes e Iara Fonseca.