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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Um panorama otimista para a conquista do primeiro emprego

O professor Frederico Melo


A inserção de jovens no mercado de trabalho foi o tema da palestra de Frederico Melo, professor do Mestrado em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local, do Centro Universitário UNA. Melo ressaltou que a maioria dos jovens, ao contrário do que se imagina, inicia sua vida profissional como assalariado.

De acordo com o professor, na segunda metade dos anos 90, as condições de emprego no Brasil eram piores do que as atuais e os níveis de desemprego muito elevados, o que fez com que os jovens procurassem formas autônomas de trabalho. Hoje, a conjuntura é outra: os índices de desemprego caíram, o que faz com que o jovem que inicia sua vida profissional atualmente procure, pelo menos no início da carreira, um emprego assalariado. O que muda no mundo contemporâneo é que o jovem tem que empreender de outras formas para garantir seu espaço, seja na empresa que já trabalha ou para conseguir outros empregos: o novo profissional que não se mantém atualizado e não se especializa perde seu lugar.

Melo informou que, no início da carreira, é comum que o jovem passe por uma fase de experimentação e troque de emprego com frequência, testando-se em diferentes funções e se adaptando às mais diversas situações. Essa etapa de experimentação é uma dúvida recorrente entre os jovens, já que as empresas valorizam, também, aquele profissional que constrói uma carreira estável, consistente. Cabe ao jovem, então, de acordo com o professor, decidir se prefere testar suas habilidades profissionais em diferentes empregos ou se acha que vale mais conquistar um lugar estável em uma empresa.

Por fim, o professor ressaltou que o nível de escolaridade exigido pelas empresas vem crescendo, mas o jovem deve saber que escolarização não garante emprego: é preciso começar, desde cedo, a procurar experiências profissionais, para que construa uma carreira de sucesso.

Por: Vinícius Calijorne

Projeto inova ao propor dieta com tratamento de equoterapia

A professora de Nutrição Maria Cristina Santiago


Um projeto de extensão inédito no Brasil foi apresentado no 3º Expouna por estudantes de nutrição. O projeto “Acompanhamento nutricional de pacientes com necessidades especiais em tratamento de equoterapia” propõe uma dieta balanceada associada ao tratamento com os eqüinos.

A equoterapia é um método de tratamento para crianças portadoras de autismo, paralisia cerebral entre outras necessidades especiais, que utiliza o cavalo e técnicas de equitação para melhorar a locomoção e o desenvolvimento desses pacientes. Embora seja adotada no Brasil desde 1989, a equoterapia ainda não tinha sido associada ao trabalho do profissional da Nutrição.
“A proposta é de uma dieta normal balanceada com todos os nutrientes, vitaminas e minerais. Em alguns casos como paralisia cerebral, autismo, a gente faz a exclusão de leite e produtos de trigo. Depende muito do caso do paciente, do que ele está relatando para que a gente consiga a melhoria dele”, ressalta a coordenadora do projeto, Maria Cristina Santiago, professora de Nutrição e psicóloga. Junto com seus alunos, Maria Cristiana fez algumas visitas ao haras em Itatiaiuçu, no Sul de Minas, onde a equoterapia era praticada por crianças da região. A partir da visita o grupo começou o estudo do hábito alimentar de 4 pacientes, até concluir em uma dieta planejada para outros pacientes.

“Foi possível ver os resultados da intervenção nutricional com apenas uma semana de tratamento. Percebeu-se uma melhora do tônus muscular, no intestino e na imunidade. Em casos específicos como dos autistas, você consegue acalmar o paciente”, explica a professora. Todo o acompanhamento nutricional foi feito de acordo com a realidade de cada família, em sua maioria, com baixo poder aquisitivo.



O projeto que começou com oito alunos hoje conta com aproximadamente 20 estudantes. “Apesar de algumas dificuldades, força de vontade foi o que não faltou, por isso, o projeto ainda continua”, explica a estudante de Nutrição Mariana Machado. A estudante também explica que projeto foi mais do que uma simples visita , “a gente pode fazer dieta, acompanhar os resultados, foi um intervenção nutricional” ,afirma.

Rômulo Aleixo, também estudante de Nutrição, é enfático quando lhe perguntam sobre o que mais lhe agrada no projeto: “O mais legal foi a gente ver os resultados nas crianças, a melhora na postura. Isso foi o mais importante.”
A estudante Lilian Rodrigues fala da importância de apresentar o projeto no Expouna. Confiram no áudio:



Para os interessados há uma Clinica de Nutrição no campus UNA Guajajaras (Rua Guajajaras, 175, Centro), que atende gratuitamente todos os tipos de patologia.

Texto: Andressa Silva
Fotos: Felipe Bueno

Second Life da Comunicação Moderna

Mariana Senra e Monique Araki


“Second life da comunicação moderna” foi o tema do debate entre a coordenadora de pesquisa da Rede Record Minas, Mariana Senra, e a coordenadora de comunicação da mesma empresa, Monique Araki. Em pauta a atualidade da comunicação e a chamada “2° vida”, que é a vida na internet e nas redes sociais.

Monique Araki exibiu antigos vídeos publicitários de margarina e destacou que, há 20 anos, a demanda era maior que a oferta e as propagandas destacavam mais determinadas qualidades do produto, por exemplo, “a margarina é gostosa e cremosa”. “Hoje, a situação se inverteu, a oferta é maior que a procura e não é mais necessário falar dessas qualidades da margarina, já que há muitas margarinas no mercado e falar que ela é gostosa e cremosa não funciona mais”, explica a coordenadora de comunicação.

Monique Araki explica que, hoje, a gente não se preocupa em entender o ser humano, como faziam os grandes filósofos e fala sobre semiótica, “não nos preocupamos em tentar materializar o pensamento, como os filósofos”. As propagandas são capazes de fazer as pessoas pensarem que vão ficar bonitas com, por exemplo, o uso de um batom. Com ilustração de artistas famosos, fotos das celebridades maquiadas em comparação com elas naturais, nem parecem à mesma pessoa. “A realidade choca”, afirma Mariana Senra.

Redes sociais e dados demográficos

As propagandas utilizam de dados demográficos para construírem seus produtos e propagandas, os dados demográficos são gênero, classe social e faixa etária. “Estudar um consumidor somente por esses dados é muito superficial para saber o que realmente o consumidor quer”, alerta Mariana.

As redes sociais são monitoradas e essa é uma forma eficaz de saber o que realmente as pessoas querem comprar, existem muito mais informações do usuário e sabe-se o que ela gosta. “As pessoas se conectam pelos interesses e não por caixas demográficas”, afirma a coordenadora de pesquisas. “Os institutos de pesquisa só consideram as pessoas até os 60 anos, depois disso elas são descartadas das pesquisas”, conta a coordenadora de pesquisas em relação a pesquisas para desenvolver produtos”.

As mulheres estão dominando o espaço da mídia social no mundo inteiro, tanto na compra, quanto nas horas de internet e redes sociais. O site http://www.sophiamind.com/ desenvolve pesquisas para o público feminino, e segundo ele o Orkut, diferentemente dos demais países, é a rede social mais utilizada pelas mulheres brasileira, cerca de 75%.
A forma que poderia trazer maiores resultados é uma ligação dos dois métodos. “O ideal é juntar dados demográficos e redes sociais e, além disso, observar como as pessoas se divertem”, finaliza Senra.

Por: Bárbara de Andrade
Foto: Marina Costa

Ligados na energia solar

Eliziane Gonçalves


Uma das palestras programadas para a manhã do dia 16/06, segundo dia do 3º ExpoUna foi sobre Energia Solar. Na sala 3, a professora e pesquisadora do Instituto Politécnico da Una, Eliziane Gonçalves Arreguy, tratou das principais formas usadas para captação de energia elétrica e, também, de soluções inovadoras para aumentar a eficiência da geração e uso da energia gerada pela luz ou pelo calor do Sol.

Eliziane iniciou sua exposição fazendo uma distinção entre as principais formas de energia solar utilizadas na contemporaneidade. A primeira forma, mais comum no Brasil, é o uso de energia solar térmica, que usa o calor do Sol para aquecimento. É muito freqüente o uso para aquecimento de água, por exemplo, substituindo os chuveiros elétricos em grandes centros urbanos, por exemplo. Pensar em energia solar térmica já faz parte de uma vertente da Arquitetura chamada Arquitetura Bioclimática, que estuda o posicionamento do sol em relação à edificação durante o dia todo e apresenta soluções para aproveitar o máximo a energia que o Sol pode oferecer.

A outra forma, pouco freqüente no Brasil, já que ainda é uma tecnologia muito cara em relação à forma dominante de geração de energia brasileira (hidroelétrica), é a fotovoltaica, que aproveita da iluminação solar para gerar energia. A tecnologia fotovoltaica é usada, por exemplo, em satélites, que precisam de autonomia de energia para entrar em órbita. Esse tipo de tecnologia está chegando às edificações, para que elas se tornem auto-suficientes em energia.

Um exemplo recente é um estádio de futebol construído em Taiwan, em 2009, que foi inspiração para o projeto que a CEMIG, Companhia Elétrica de Minas Gerais, defende para a reforma do Mineirão: a idéia é colocar placas de captação fotovoltaica para suprir os equipamentos necessários para os jogos ocorrerem e também, em dias nos quais não houver jogo, ajudar a suprir a demanda local.

As inovações no uso de Energia Solar estão ocorrendo no sentido de aumentar a eficiência na captação, geração e uso de energia elétrica. O professor do Instituto Politécnico, Ronald Buere, também presente na palestra, aproveitou para falar sobre um trabalho dos alunos de Engenharia de Automação, que criaram uma caldeira movida à energia solar. No entanto, essa placa tem formato diferenciado e é equipada com sensores que identificam a origem da radiação, mudando o posicionamento das placas e aproveitando, sempre, a posição ótima para captação de energia.

Por: Vinícius Calijorne

quinta-feira, 16 de junho de 2011

De Belo Horizonte à África em palhaçadas

Palhaços do "Irradiando Alegria"


A atriz e professora Mariana Arruda proferiu a palestra “Uma Palhaça na África”, no 3º ExpoUNA, em que relatou a experiência com o Grupo de Teatro Maria Cutia (desenvolvido no continente africano) e com o “Irradiano Alegria” (em Belo Horizonte).

O objetivo dos dois projetos, de acordo com Mariana Arruda, é levar alegria a crianças, jovens e adultos hospitalizados, por meio da linguagem do palhaço. No Maria Cutia, Mariana interpreta a palhaça Begônia que, segundo ela, “é a superexposição dos meus ridículos, das minhas dificuldades e das grandes bobagens que guardo em mim (quer dizer, que todo mundo guarda)”, explica.

O grupo também foi convidado pelo Itamaraty para uma turnê em Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique em março deste ano.

Confira entrevista com Mariana Arruda:



Por: Bruno Maia e Marina Costa

Foto: Marcos Oliveira

Diversidade Sexual e homofobia em debate

Daniela de Vasconcelos, Gustavo Teixeira e Paulo Nogueira


“Combater a homofobia é pensar num mundo mais justo, mais equânime”, defendeu o professor da Faculdade de Educação da UFMG, Paulo Nogueira, no debate “Diversidade Sexual e Direitos LGBT”, que ocorreu no primeiro dia do Expouna, na sala 3. O professor integra o Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da UFMG (NUH/UFMG). Também participou do debate o assistente social Gustavo Teixeira, membro do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos-MG). A professora do curso de Serviço Social da UNA Daniela Mateus de Vasconcelos mediou a mesa. Aproximadamente, 80 pessoas estavam presentes.


Após o debate, seguiu-se uma conversa com a platéia, que repercutiu a polêmica em torno do “kit anti-homofobia” do Ministério da Educação (MEC). O objetivo do MEC era conscientizar professores e alunos sobre as questões relativas à sexualidade e o combate ao preconceito e homofobia por meio de uma cartilha e mais três vídeos. “A intenção do kit era propor um debate e ele conseguiu. Agora, é avançar nesse debate”, ressaltou Nogueira. Além disso, foram levantados assuntos como definição de homem e mulher; o combate a homofobia; valores da nossa sociedade, entre outros.


O assistente social Gustavo Teixeira apresentou dados históricos e estatísticos sobre a homossexualidade e homofobia no Brasil, ressaltando que crimes contra a população LGBT são crimes de ódio e que, no país, a taxa de impunidade é alta. “As pesquisas mostraram que todos os dias morrem um e meio homossexual, e os crimes, ainda, acabam impunes”, informou. Teixeira acredita que o país tem avançado no reconhecimento dos homossexuais. “É gratificante debater o movimento LGBT dentro da universidade, esses debates já mostram como estamos caminhando”, avalia.


Para os interessados em saber mais sobre o assunto, o professor Paulo Nogueira convida para um debate Enfretamento ao Heterossexismo na Educação”, que será realizado no dia 20 de junho, às 18h30 ,na Faculdade de Educação da UFMG.


Confira entrevista com o palestrante Paulo Nogueira




Texto: Andressa Silva

Foto: Débora Gomes

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Presidentes da Rede Minas, ABTU e superintendente da EBC estarão no ExpoUna em encontro sobre conteúdos digitais e comunicação pública

Na programação especial de palestras do 3º ExpoUna, a mesa “Conteúdos Digitais Convergentes e Comunicação Pública”, no dia 15/6, das 21h às 22h, na sala 1, do Pavilhão 3, receberá os convidados especiais Hugo Teixeira - Presidente da Rede Minas; Nelson Breve - Superintendente de Comunicação Multimídia da EBC - Empresa Brasil de Comunicação/TV Brasil - Governo Federal; Cláudio Márcio Magalhães - Presidente da ABTU - Associação Brasileira de Televisão Universitária, professor do ICA e do Mestrado de Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local da Una.

Cláudio Márcio, quer destacar no encontro o potencial da interatividade nos meios de comunicação em prol da sociedade. “Há uma série de conteúdos digitais que possuem grande potencial de interatividade com o público e que não são explorados por muitas rádios e TV´s. Ao contrário, a Rede Minas e a EBC desenvolvem um trabalho que inclui a interatividade em prol da comunicação pública e que vem beneficiando a sociedade, com a inclusão social e disseminação de conhecimento, afirmou.

Programe-se!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Pachecão no 2º Expouna

O professor de física mais famoso do Brasil anima os estudantes de ensino médio participantes da Mostra de Profissões e Carreira no 2º Expouna.




reportagem: Laís Sena

sexta-feira, 25 de junho de 2010

ABERTURA OFICIAL



PALESTRAS ESPECIAIS


Dia 29 de junho, às 19h30
Palestra "Empreendedorismo e Axé Brasil: Um case de sucesso", com Léo Dias - Sócio-diretor da DM Promoções

Dia 1º de julho, às 19h
Palestra "Desafios e Oportunidades para a Copa de 2014", com Eder Campos - Comitê de Gestão das Copas