A inserção de jovens no mercado de trabalho foi o tema da palestra de Frederico Melo, professor do Mestrado em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local, do Centro Universitário UNA. Melo ressaltou que a maioria dos jovens, ao contrário do que se imagina, inicia sua vida profissional como assalariado.
De acordo com o professor, na segunda metade dos anos 90, as condições de emprego no Brasil eram piores do que as atuais e os níveis de desemprego muito elevados, o que fez com que os jovens procurassem formas autônomas de trabalho. Hoje, a conjuntura é outra: os índices de desemprego caíram, o que faz com que o jovem que inicia sua vida profissional atualmente procure, pelo menos no início da carreira, um emprego assalariado. O que muda no mundo contemporâneo é que o jovem tem que empreender de outras formas para garantir seu espaço, seja na empresa que já trabalha ou para conseguir outros empregos: o novo profissional que não se mantém atualizado e não se especializa perde seu lugar.
Melo informou que, no início da carreira, é comum que o jovem passe por uma fase de experimentação e troque de emprego com frequência, testando-se em diferentes funções e se adaptando às mais diversas situações. Essa etapa de experimentação é uma dúvida recorrente entre os jovens, já que as empresas valorizam, também, aquele profissional que constrói uma carreira estável, consistente. Cabe ao jovem, então, de acordo com o professor, decidir se prefere testar suas habilidades profissionais em diferentes empregos ou se acha que vale mais conquistar um lugar estável em uma empresa.
Por fim, o professor ressaltou que o nível de escolaridade exigido pelas empresas vem crescendo, mas o jovem deve saber que escolarização não garante emprego: é preciso começar, desde cedo, a procurar experiências profissionais, para que construa uma carreira de sucesso.
Por: Vinícius Calijorne
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