Uma das palestras programadas para a manhã do dia 16/06, segundo dia do 3º ExpoUna foi sobre Energia Solar. Na sala 3, a professora e pesquisadora do Instituto Politécnico da Una, Eliziane Gonçalves Arreguy, tratou das principais formas usadas para captação de energia elétrica e, também, de soluções inovadoras para aumentar a eficiência da geração e uso da energia gerada pela luz ou pelo calor do Sol.
Eliziane iniciou sua exposição fazendo uma distinção entre as principais formas de energia solar utilizadas na contemporaneidade. A primeira forma, mais comum no Brasil, é o uso de energia solar térmica, que usa o calor do Sol para aquecimento. É muito freqüente o uso para aquecimento de água, por exemplo, substituindo os chuveiros elétricos em grandes centros urbanos, por exemplo. Pensar em energia solar térmica já faz parte de uma vertente da Arquitetura chamada Arquitetura Bioclimática, que estuda o posicionamento do sol em relação à edificação durante o dia todo e apresenta soluções para aproveitar o máximo a energia que o Sol pode oferecer.
A outra forma, pouco freqüente no Brasil, já que ainda é uma tecnologia muito cara em relação à forma dominante de geração de energia brasileira (hidroelétrica), é a fotovoltaica, que aproveita da iluminação solar para gerar energia. A tecnologia fotovoltaica é usada, por exemplo, em satélites, que precisam de autonomia de energia para entrar em órbita. Esse tipo de tecnologia está chegando às edificações, para que elas se tornem auto-suficientes em energia.
Um exemplo recente é um estádio de futebol construído em Taiwan, em 2009, que foi inspiração para o projeto que a CEMIG, Companhia Elétrica de Minas Gerais, defende para a reforma do Mineirão: a idéia é colocar placas de captação fotovoltaica para suprir os equipamentos necessários para os jogos ocorrerem e também, em dias nos quais não houver jogo, ajudar a suprir a demanda local.
As inovações no uso de Energia Solar estão ocorrendo no sentido de aumentar a eficiência na captação, geração e uso de energia elétrica. O professor do Instituto Politécnico, Ronald Buere, também presente na palestra, aproveitou para falar sobre um trabalho dos alunos de Engenharia de Automação, que criaram uma caldeira movida à energia solar. No entanto, essa placa tem formato diferenciado e é equipada com sensores que identificam a origem da radiação, mudando o posicionamento das placas e aproveitando, sempre, a posição ótima para captação de energia.
Por: Vinícius Calijorne
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